Realizou-se entre os dias 04/09 e 07/09, paralelamente ao XXXIV Instituto do Rotary do Brasil, realizado em Goiânia (GO), o I Instituto Rotaract do Brasil (que veio para substituir TMRD) com o objetivo de orientar os representantes distritais entrantes em 2012/2013 e reunir o colégio de ex-Representantes Distritais de Rotaract Clubs (ERDRs).
Foi exposto que a OMIR (Organização Multidistrital de Informação de Rotaract Clubs do Brasil) se propõe a disponibilizar manuais, documentos, treinamentos, apresentações e afins que possam solucionar dilemas em nossa caminhada rumo ao desenvolvimento pessoal de cada associado rotaractiano desenvolvendo a comunidade que vive. Através de palestras com grandes formadores de opinião no Rotary Internacional no Brasil, onde cada vez mais ficou frisada a necessidade de uma interação maior entre Rotary/Rotaract/Interact. Com a formação da quinta avenida, o Rotary abriu uma lacuna para a formação de mais um objetivo em sua pauta: Promover o desenvolvimento da humanidade através da formação de lideranças. É primordial para a boa trajetória de um clube que este tenha uma boa convivência com seu patrocinador. Para sanar problemas como a falta de contato, e até a possível apatia entre esses três clubes, foram-nos propostas algumas soluções:
- “Show and Tell” (Faça e Mostre). Um clube que fica famoso por causadas ações de seu Rotaract, sente a necessidade de apoiá-lo quando requisitado. O Rotary patrocinador também convida os membros que se destaquem por suas ações, promovendo a renovação de idéias e ações. Publique suas atividades, seja em periódicos (Brasil Rotário, Carta Mensal, etc.) ou em visitas a seu RC patrocinador. Quem não é visto, não é lembrado.
- Proponha parcerias. Em algumas situações, não é importante que tal pessoa tenha feito isso, mas simplesmente que isso seja feito por quem quer que seja. Projetos grandes podem ser abraçados por mais de uma instituição, para que esse obtenha êxito. Até em projetos pequenos pode haver parcerias, promovendo o cooperativismo e aproximação entre as entidades, fazendo com que essa passagem entre as instituições seja gradual.
- Passem em grupo para o Rotary. Uma vez que o associado que passa ao RC não se sente sozinho, pode promover a renovação de idéias e projetos no RC. Essa idéia pode surgir também para chamar associados do IC. Chamando mais de um, eles podem integrar suas idéias e seus conhecimentos aos clubes, promovendo a melhoria mútua.
- Fundem um novo RC. Caso não haja comunicação, ou a comunicação entre um e outro sejam prejudicadas, indica-se que fundem um novo clube. Assim, ficam sanados problemas de apatia mais extremos.
Foi-nos também exposto que a Fundação Rotária tem uma verba que é concedida a projetos legítimos, que se enquadre em determinados requisitos. Projetos
até 50 mil reais são considerados de porte pequeno, e podem ser facilmente liberados em até 3 meses, segundo grau de urgência. Para fundos maiores, o tempo também é maior.
A verba é dobrada segundo a quantidade angariada pelo clube, que deve ter uma parcela doada de um clube do exterior para ter representação internacional.
Esses projetos podem ser idealizados pelo RCT, mas é necessário o auxílio do RC patrocinador para que o processo corra.
Foi proposto também que rotaractianos também podem adquirir títulos Paul Harris, através de doações a fundação rotária. Essa fica para nossos associados que tem condições de tal, e também para clubes que abracem essa causa, e doem, agraciando um associado do clube com o título Paul Harris. Essa verba vai para fundos como Erradicação da Pólio e outros projetos apoiados pela Fundação Rotária.
Foi discutido que existe também uma verba distrital para a execução de projetos menores, que são mais facilmente liberados. Estarei me informando esses dias sobre essa verba com o Governador Eleito e com o Governador Atual, para que possamos utilizar essa verba que por vezes é devolvida ao RI por não haverem iniciativas que possam utilizá-la.
Foi ministrada ainda uma palestra/dinâmica sobre a metodologia 5H 3H, onde respondendo a essas perguntas, um projeto é estruturado em questão de minutos. São elas:
1- What? (O quê?) 1- How? (Como?)
2- Why? (Por quê?) 2- How Much? (Quanto?)
3- Where? (Onde?) 3- How Measure? (Qual o tamanho?)
4- When? (Quando?)
5- Who? (Quem?)
Os representantes foram instruídos em como formar uma equipe distrital bem embasada, a fim de atender as necessidades dos clubes que representam. Houve também troca de experiências entre representantes, e propostas de parcerias em projetos interdistritais, que devem ser discutidos posteriormente.
Por fim, houve também uma reunião da OMIR Brasil, onde os distritos relataram suas realidades, e foram sanadas suas dúvidas. Na ausência da RDR, eu pude representá-la mesmo sem procuração, por não haverem votações. Trouxeram algumas indagações a respeito da Conarc e do site, mas apesar da chuva de críticas, ambos continuam como estão.
Agradeço a todos a oportunidade de representá-los nesse evento, e continuo a disposição para quaisquer esclarecimentos, bem como repassar mais claramente o conhecimento adquirido.
Um forte abraço,
Bruno Henrique Campos
Representante Distrital de Rotaract Clubs para o Distrito 4.580 - 2012/2013
brunocampos6@hotmail.com
(31) 8722-1951
| Fotos Oficiais – era tanta gente que não conseguimos unificar em uma foto só. |
| Presidente entrante da OMIR Brasil, Leandro Tomazi |
| Instituto Rotary do Brasil, ocorreu no mesmo período, na mesma cidade. |
| Momento de Descontração. |
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